Em situações de sofrimento, em casos de separação em relacionamentos afetivos e, enfim , para vários ciclos que a pessoa não esteja sabendo encerrar, é comum ouvir o conselho: “o tempo cura!”
Verdade, em partes. Com o passar do tempo a memória do que está sofrido vai se enfraquecendo, começamos a viver novas realidades e assim fica mais fácil lidar com algo dolorido.
“O tempo até ajuda, mas a Atitude é mais eficaz!” (Psicólogo Pascoal Zani, CRP 08/04471)
Bem… resolvi interpretar que a Atitude é mais eficaz do que o tempo na cicatrização de feridas emocionais. Nada fácil, pra variar, mas agir sobre o problema, lutar contra a tendência de vitimização, buscar soluções e novas oportunidades ajuda a “fazer logo a casquinha”, pra depois secar e cair, recuperando a pele original. Isso poderia acontecer naturalmente, mas, lavar, fazer um curativo e passar uma pomadinha vai bem, não é mesmo?
Quero retomar um pouco o conceito, porque usei acima “Atitude” e “Agir”. Isso é comportamento, mas ele começa antes, no Cognitivo. Supõe que em meio à emoção de tristeza, aos pensamentos que a nutrem e à inativação comportamental, que a pessoa seja capaz de incluir mais uma ideia, num movimento diferente: “eu pensei e decidi que quero agir a respeito para abreviar o meu sofrimento.”
O caminho pode ser como se trabalha em sessões da Terapia Cognitivo-Comportamental: identificar o pensamento, confrontá-lo e adaptá-lo com a realidade. Melhor se for algo escrito, bem consciente, detalhado, para fazer florescer o pensamento que garanta a Atitude: o que farei por mim hoje com vistas a encerrar esse ciclo de dor?
Pode não ser fácil, mas é possível parar e fazer essa reflexão, não é mesmo? Que tal agora?
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